Felicidade momentânea, tristeza frequente
- Dryele Silva
- 14 de fev. de 2018
- 1 min de leitura
Ele ligava para mamãe, que logo depois me arrumava feito uma boneca e dizia que ele viria. A alegria me tomava por inteira, só não durava muito tempo. Passavam-se horas e ele não chegava. O vestido bem passado se amarrotara, o cabelo penteado já não era o mesmo, o nó na garganta se fazia presente. Minhas esperanças não acabavam nunca, até que chegava a hora de dormir e a febre vinha à tona. Remédioa, chás, receitas... nada a amenizava. E era só ele me ligar que o tormento passava. Foi aí que se deram conta que eu o amava incondicionalmente. Mesmo que ele - meu progenitor - não me amasse da mesma medida.
[fatos reais]

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